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‘Semana Nacional de Conciliação’ veja as melhores formas para negociar

A partir desta segunda-feira (07), a Caixa Econômica Federal promove a Semana Nacional de Conciliação, que termina na sexta-feira (11) e pretende auxiliar 120 mil clientes a renegociar as dívidas cobradas na Justiça, com descontos de até 90% para pagamentos à vista.

Caso o devedor não possa liquidar a dívida à vista, a Caixa irá oferecer condições e descontos especiais, dependendo do tipo de operação de crédito e situação do contrato.

Para o presidente da Associação Brasileira de Educadores Brasileiros (Abefin), Reinaldo Domingos, antes de fazer qualquer tipo de negociação, é preciso conhecer a própria situação financeira atual. “Muitos dos devedores sequer sabem o quanto devem, pois têm medo de encarar o problema de frente. Antes de sair pagando as dívidas sem critério, é preciso fazer um diagnóstico financeiro para saber qual é a melhor ação a ser tomada.”

Outro ponto importante destacado por Domingos é que o devedor tenha certeza de que terá condições de arcar com a negociação da dívida. “Antes de negociar, tenha em mente que, dependendo do tamanho da dívida, esse compromisso pode durar meses, portanto para não piorar a situação, saiba exatamente o quanto terá disponível mensalmente para quitá-la sem percalços no caminho”, explica.

Ciclo do endividamento

A prevenção é o principal caminho para combater o famoso ciclo do endividamento, e para isso é preciso ter em mente que esse ciclo se constitui de causas como analfabetismo financeiro, consumismo, marketing publicitário e crédito fácil; de meios – cheque especial, cartão de crédito, crediário, crédito consignado, empréstimos, adiantamentos e antecipação do IR –; e de efeitos – problemas conjugais, problemas de saúde, desmotivação, baixa autoestima, produtividade reduzida, atrasos e faltas no trabalho.

“Em geral, a ciranda financeira segue o seguinte compasso: se a prestação da casa, do carro ou outro compromisso financeiro assumido não está cabendo no orçamento, a pessoa passa a pagar todas as demais despesas com cartão de crédito ou cheque especiais, imaginando que, assim, sobrará recurso para pagar suas principais dívidas. Dentro de poucos meses, no entanto, já não conseguirá quitar a fatura do cartão ou o cheque especial, até que entre algum recurso extra. Mas isso não acontece sempre. Chega o começo do outro mês e a história se repete”, afirma Domingos.

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