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É preciso força, saúde e paciência para superar os desafios da pandemia

Algumas atividades e compreensões são essenciais para lidar com a Covid-19 e suas consequências sociais

Segundo a pesquisa “Os brasileiros, a pandemia e o consumo”, da Confederação Nacional da Indústria (CNI), houve aumento de nove pontos percentuais entre os habitantes do Brasil que consideram a pandemia de Covid-19 grave, sendo assim 89% da população. Dentro do estudo, foi apontado que três quartos das pessoas já perderam algum conhecido para o vírus que já matou mais de 400 mil pessoas no país.

Apesar de 4% dos entrevistados afirmarem que a situação da segunda onda não seja grave, a realidade mostra o contrário. Entre trabalhadores que podem prestar serviço em casa e outros que necessitam do trabalho presencial, o risco de vida, saúde e desesperança aumentam cada vez mais.

“Neste momento em que recebemos informações constantemente por meio das tecnologias, o medo e o caos instaurou internamente em diversas pessoas. Sempre nos ocupamos para esquecer daquilo que machuca ou assusta, mas, em um momento que não é recomendado sair de casa, as opções de se distrair ficam limitadas e sair dessa bolha composta por informações que podem confortar, e ao mesmo tempo, amedrontar torna cada vez mais difícil, podendo desencadear até mesmo doenças mentais.”, diz a autora Carolina Reginatto. Durante a pandemia de Covid-19 a coach motivacional lançou “Numbers – As Runas do Poder”, livro de fantasia que levanta reflexões sobre superação, confiança e união.

Se privar de realizar antigas atividades habituais mediante ao isolamento social recomendado pela Organização Mundial da Saúde (OMS), pode ser um grande problema para diversas pessoas que não tinham o costume de conviver consigo mesma, e a psicóloga Léa Michaan explica o motivo:

“O ser humano se constitui na relação interpessoal, e quando há isolamento a pessoa precisa ficar com ela mesma. Muitas precisam das outras para se constituir, não se conhecem, não conseguem ficar consigo mesmas, precisam ter plateia para fazer qualquer coisa e não toleram a solidão. Isso pode gerar muita depressão, tristeza e uma desesperança”, explica ressaltando que esses gatilhos levam um cidadão a depressão ou suicídio.

Nos doze primeiros meses pandêmicos, estudos indicaram aumentos nos números de pessoas com ansiedade, depressão e dos casos de suicídios, mas existem algumas atividades que possam suprir as necessidades de quem se sente solitário com  isolamento social.

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