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Mutirão garante limpeza de área de mudas de espécies da restinga em Salvador

Ação integra comemoração da Semana Mundial do Meio Ambiente

Para que se desenvolvam e cresçam, as mudas de espécies da restinga que foram plantadas em maio às margens da lagoa interligada ao Rio Sapato, na região de Stella Maris/Praia do Flamengo, precisam de cuidados. Por isso, elas estão sendo regadas e monitoradas por  moradores da região e representantes da Associação Classista de Educação e Esporte da Bahia (ACEB). A eliminação de mato e o controle de acúmulo de lixo no local também são importantes para garantir que a ação realizada no mês passado gere os resultados esperados no longo prazo. Por esta razão, nos dias 4 e 5 de junho, aproveitando o incentivo da Semana Mundial do Meio Ambiente, haverá mutirão de limpeza na região.

Organizada pela ACEB em parceria com um grupo de moradores (Ação Stella Maris e Praia do Flamengo), a ação contará com  o apoio da Limpurb – Empresa de Limpeza Urbana do Salvador e da Secretaria de Meio Ambiente do Estado da Bahia (SEMA), que também apoiaram o plantio das mudas realizada pela Empresa Baiana de Água e Saneamento (Embasa), em parceria com a Unidunas, OSCIP que administra o ecossistema de dunas, lagoas e restingas da Área de Preservação Permanente (APA) do Abaeté.

“Providenciamos os sacos de lixo e as luvas. Estamos preparados para contribuir com a conservação da vegetação de restinga, pois manter este ecossistema vivo é fundamental. Se cada pessoa fizer um pouquinho para preservação do meio ambiente, alcançaremos o tão desejado desenvolvimento sustentável para as futuras gerações”, afirmou a coordenadora de empreendedorismo e ação social da ACEB, Anne Cristina Nogueira. 

O ecossistema de restinga que integra o bioma da Mata Atlântica abriga espécies de animais e inclui plantas que são utilizadas pelo homem na alimentação, medicina e ornamentação. Segundo o superintendente de Políticas e Planejamento Ambiental da Sema, Claudemir Nonato, a crença de que a restinga se refaz rapidamente é equivocada, já que ela nem sempre se recompõe facilmente. “Sem o devido cuidado, essa vegetação pode desaparecer e isso é tudo o que a gente não quer. Precisamos cuidar da restinga, mas também das nascentes dos rios, dos animais, dos mares e do meio ambiente como um todo”, afirmou o gestor.

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