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Lis Lemes fala sobre o desejo de ser definida como “conscientizadora digital”

Ativista trans rejeita ser 'influencer': “Nem toda influência é boa, sou conscientizadora digital”

Lis Lemes De Souza, carioca de 25 anos de idade, vinda do bairro da Zona Oeste do Rio de Janeiro, Realengo, é ativista pela garantia de cidadania e direitos humanos da população negra, e defensora pela liberdade e expressão de gênero de travestis e transexuais. Por entender que influências podem ser boas ou não, prefere ser definida como ‘conscientizadora digital’ e para explicar o conceito deu entrevista ao canal Pheeno (link abaixo).

O que é uma conscientizadora digital ? “Autodenominação própria, por não me identificar com a questão de influenciadora digital, já que esse nome nasce a partir da percepção de que a questão “influencer” é muito ampla, tanto no bom sentido, quanto no sentido de influências não tão boas”, explica Lis Lemes.

Lis busca conscientizar as pessoas através do seu discurso, utilizando-se da ferramenta das redes sociais, através das suas vivências reais –   uma pessoas que diverge da norma de gênero tradicional, sendo uma mulher trans, e também por ser uma mulher-negra, contribuindo para as redes com a sua imagem, gerando representatividade, desmistificando a pauta sobre identidade de gênero e trazendo consciência para questão de raça, que se materializa com mais de 18 mil visualizações através do seu canal no youtube cujo nome é “Transcender”.

Atua na ONG CapacitransRj como parte do corpo diretor, projeto este que incentiva o empreendedorismo de pessoas Trans e Travestis que, por motivos de exclusão do trabalho formal, buscam a sobrevivência através de seus próprio empreendimentos. O projeto é idealizado por Andrea Brazil, e segue com mais de 100 alunes formados!
Lis Lemes também fez parte da turma de empreendedorismo e foi estagiária de áudio visual na construção da websérie “Transformando na Moda” .  Atualmente atua como Assessora de Projetos, pela pasta da Coordenadoria Executiva da Diversidade Sexual (CEDS RJ), junto ao Coordenador Executivo Carlos Tufvesson. Através da CEDS RJ, já foi idealizado o Programa Banco de Talentos, onde se concentra o currículo de 200 pessoas LGBTIA+, com suas qualificações profissionais, e outres que buscam a oportunidade do primeiro emprego. Estudante de Serviço Social, pela Universidade Estácio de Sá, enxerga  a conclusão do curso como uma  maneira mais efetiva de auxiliar  a população LGBTIA+ e o acesso básico aos seus direitos.

Link entrevista no YouTube –

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