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Com torcida brasileira, piloto espanhola faz história no rali Dakar

Cristina Gutierrez é a primeira mulher a vencer uma etapa desde 2005

A edição 2020 do rali Dakar, disputado na Arábia Saudita e considerado o maior do mundo, começou no último domingo (3) e vai até o próximo dia 15, mas já é histórica. Após 16 anos, uma das 12 etapas foi vencida por uma piloto mulher. O detalhe é que até meados de dezembro, a espanhola Cristina Gutierrez Herrero, responsável pelo feito, não tinha carro e nem equipe para competir.

“Foi um dia sensacional, perfeito. Fiquei muito feliz em me sair tão bem já no primeiro dia de corrida. Mas não era o meu objetivo, só queria manter um ritmo consistente e rápido, mas seguro. Uma vez eu fiz um curso da FIA [Federação Internacional de Automobilismo] no Catar liderado pela Jutta Kleinschmidt. De certa forma, ela foi minha primeira professora. Estou muito orgulhosa em vê-la feliz com a minha vitória”, disse Cristina à imprensa. Além de piloto, ela trabalha como dentista e compete na categoria Protótipos Leves.

Kleinschmidt, a quem a espanhola se refere, foi justamente a última piloto mulher a ganhar uma etapa do rali, em 2005. A alemã, que recebeu o apelido de “Rainha do Dakar”, trabalha como delegada da FIA em provas de cross-country, como o próprio Dakar e o brasileiro Rally dos Sertões.

Cristina tem o francês François Cazalet como navegador e vem se mantendo nas primeiras colocações do rali, finalizando a etapa de segunda-feira (4) em segundo lugar e a desta terça-feira (5) em terceiro. Após três dias, a parceria lidera a disputa entre os Protótipos Leves, tendo percorrido 1.137 quilômetros em 13 horas, 32 minutos e 57 centésimos. São oito minutos e 13 centésimos de vantagem para a dupla formada pelo piloto norte-americano Seth Quintero e o navegador alemão Dennis Zenz, que aparecem em segundo.

Fonte: Agência Brasil

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