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Veganismo cresce ao redor do mundo em respeito ao meio ambiente e animais

Milhões de pessoas já iniciaram o processo para a redução ou eliminação de produtos e alimentos não orgânicos

Em poucos minutos, o curta-metragem “Save Ralph” conseguiu despertar um interesse muito grande entre diversos seres humanos sobre algumas verdades por trás de grandes marcas de produtos estéticos. No Brasil, a história ganhou voz por meio da dublagem de Rodrigo Santoro e nas redes sociais muitas pessoas discutem sobre a animação, alguns chegam apontar a necessidade do veganismo para que outros animais não tenham o mesmo destino de Ralph, o coelho protagonista que vive sendo cobaia de um fictício laboratório.

“O curta-metragem reflete em um dos grandes motivos que me fizeram tornar vegetariana. Não sou muito de me maquiar, mas sempre busco comprar cosméticos em estabelecimentos orgânicos”, reflete Telma Brites após assistir a ação, ressaltando que sempre se incomodou como os animais são mantidos em cativeiros para serem comercializados por meio de grandes indústrias. “Os animais vivem para serem mortos”, informa emocionada.

De acordo com os dados da Conab (Companhia Nacional de Abastecimento), cada brasileiro consumiu uma média de 29,3 quilos de carne bovina em 2020, uma queda de 5% em relação aos 30,7 quilos por habitante do ano anterior. No Brasil, cerca de 30 milhões de pessoas se declaram vegetarianas ou veganas, cerca de 14% da população, em outros países a situação é parecida e no Reino Unido 7% da população já ingressaram no movimento.

Apesar de ser brasileira, Telma Brites vive há mais de 30 anos na Alemanha, país em que 4,9% da população se declaram veganos ou vegetarianos, uma média de 3,5 milhões de pessoas. “Uma vez li uma reportagem com fotos de baleias que foram massacradas na costa do Japão. Eram tirados os pedaços do animal com a intenção de retirar a gordura para a confecção de produtos cosméticos. Foi doloroso conhecer essa realidade e a campanha Save Ralph me impactou da mesma forma”, diz.

“Espero que a animação não caia no esquecimento da população rapidamente, é necessário abrir os olhos e conhecer todo o processo dos produtos e alimentos que consumimos. Pode nos fazer bem por um lado, mas por outro machucam e ceifam outras vidas. É necessário a permanência do respeito e da consciência”, conclui a brasileira.

Escritora da Trilogia Gaia, Telma Brites informa que de forma sutil e como um leve pano de fundo buscou tratar o assunto em suas obras. A história gira em torno da jovem órfã Gaia Gottesstein partindo em uma aventura para descobrir sua verdadeira identidade, em meio a deuses e criaturas da mitologia grega, a protagonista vive grandes momentos.

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