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Sedentarismo representa grande risco para crianças na pandemia

Mudança de rotina tem impedido a prática de atividades esportivas, favorecendo o aparecimento de doenças crônicas como diabetes, colesterol e obesidade infantil

Devido às medidas restritivas para evitar aglomerações por causa da pandemia do novo coronavírus, a rotina de muitas crianças e adolescentes mudou, ficando, muitos desses, impossibilitados de fazerem atividades esportivas ou recreativas.

Conforme explica a profissional de educação física da Bodytech, especialista em natação e exercício funcional infantil, Patrícia Ramos Villas Boas, essa mudança de rotina, pode trazer diversas consequências para os pequenos, desde o aparecimento de doenças crônicas até o comprometimento do desenvolvimento psicomotor, uma vez que nessa fase da vida eles estão mais propensos a assimilar e armazenar novos gestos e movimentos motores em seu sistema nervoso central.

“A atividade física nesta idade, dos 7 aos 15 anos, é altamente indicada para manter a saúde dos sistemas cardiorrespiratório, muscular e ósseo, além de reduzir a incidência de doenças crônicas não transmissíveis, controlar os sintomas da depressão e o declínio da capacidade cognitiva”, afirma Patrícia Villas Boas.

Sedentarismo e estresse

Outro fator preocupante é o uso excessivo de jogos eletrônicos, tablets, smartphones e TV, que quando associado a uma rotina alimentar não saudável, pode aumentar ainda mais as possibilidades de doenças na infância.

“O sedentarismo é considerado o principal fator de risco para a morte súbita. Entre os principais problemas que ele pode causar estão a hipertensão arterial, diabetes, obesidade, ansiedade, aumento do colesterol e o infarto do miocárdio”, alerta a profissional de educação física da Bodytech.

A mudança de rotina provocada pela pandemia também tem contribuído para o aumento dos níveis de estresse. Além de uma reeducação alimentar, também recomenda-se a prática regular de alguma atividade física, visando trazer mais disposição e felicidade para as crianças e adolescentes que estiverem nesse estado.

“Recomendo aos pais que participem um pouco mais de qualquer atividade que seus filhos proponham. Podem, inclusive, reservar um espaço em casa e fazer alguns exercícios como pular corda, fazer polichinelos, futebol de bolinhas de papel, jogos de tabuleiro, usar cadeira ou sofá para fazer alguns exercícios de braços e pernas e depois relaxar”, orienta Patrícia Villas Boas. 

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