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Quórum apertado leva Lira a adiar votação da PEC dos Auxílios

Proposta injeta R$ 41,25 bilhões em programas sociais e cria benefícios. Expectativa é de que texto seja votado na próxima terça (12/7)

O presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira (PP-AL), adiou nesta quinta-feira (7/7) a votação da PEC dos Auxílios, que injeta R$ 41,25 bilhões para ampliar programas sociais vigentes, além de criar novos benefícios.

O deputado alegou que não iria “arriscar” levar o texto à votação em razão do baixo quórum. Lira afirmou que o texto será votado na próxima terça-feira (12/7).

“Não vou arriscar nem essa PEC nem a PEC do piso salarial da enfermagem com este quórum na Câmara hoje”, justificou Lira, encerrando a sessão logo em seguida.

No momento da votação em primeiro turno da PEC, havia 427 deputados presentes. Para aprovação de uma Emenda Constitucional, são necessários, pelo menos, 308 votos favoráveis em dois turnos, ressalvados os destaques.

Nesta noite, os deputados votariam o substitutivo apresentado pelo relator, Danilo Forte (União-CE). A votação foi aberta momentos após a aprovação do parecer do deputado na comissão especial.

Para viabilizar a votação ainda nesta tarde, os deputados aprovaram um requerimento para dispensa de interstício regimental para deliberação da PEC antes do decurso de 2 sessões.

Antes, a Presidência da Casa havia realizado uma “sessão relâmpago” de pouco mais de um minuto de duração. A manobra foi alternativa encontrada pela Mesa Diretora da Câmara para driblar o regimento interno, que contabiliza sessões plenárias para contagem de prazo da comissão especial.

Metrololes

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