Educação

Prova Olimpíada Brasileira de Astronomia e Astronáutica será virtual

A pandemia do coronavírus afetou toda a agenda de eventos do ano, incluindo a da maior olimpíada científica do Brasil. Realizada tradicionalmente de forma presencial, a Olimpíada Brasileira de Astronomia e Astronáutica (OBA) teve que se adaptar às mudanças do momento e realizará, pela primeira vez, a prova virtualmente.

As avaliações, que antes eram realizadas em fase única, presencialmente nas escolas e em maio, agora acontecerão de forma virtual e em novembro, nos dias 12 e 13. Instituições públicas e privadas de ensino em todo o território nacional poderão se inscrever até o dia 5 de novembro.

A competição, que chega à sua 23ª edição, é dividida em quatro níveis: os três primeiros são para alunos do ensino fundamental e o quarto para os do ensino médio. A prova continua sendo realizada em única fase, com dez questões, em sua maioria, no entanto, de múltipla escolha, por conta do novo formato. Serão sete questões de Astronomia e 3 de Astronáutica. As medalhas são distribuídas conforme a pontuação obtida por cada nível.

Os melhores classificados na OBA representam o país nas olimpíadas Internacional de Astronomia e Astrofísica e Latino-Americana de Astronomia e Astronáutica de 2021. E os participantes dessa edição ainda vão concorrer a vagas nas Jornadas Espaciais, que acontecem em São José dos Campos (SP), onde os participantes recebem material didático e assistem a palestras de especialistas.

Os professores deverão inscrever seus alunos na plataforma onde será realizada a prova (https://app.oba.org.br/login). Um tutorial para o seu uso está disponível na página principal do site da OBA (www.oba.org.br). Além disso, o aplicativo “Simulado OBA” está disponível para celulares, tablets, computadores e no site da olimpíada, com vídeos explicativos, provas e gabaritos das edições anteriores.

Em 23 anos de existência, a OBA já superou a marca dos 10 milhões de participantes e distribui anualmente cerca de 50 mil medalhas. A edição de 2019 teve a participação recorde de 884.979 estudantes de 9.965 escolas de todos os estados do Brasil e do Distrito Federal, além de duas do Japão. 

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