PolíticaSalvador e RMS

Olívia aposta na redução das desigualdades para ser prefeita

Fonte: Tribuna da Bahia

“O meu partido, o PCdoB, colocou o meu nome para defender um projeto para a cidade de Salvador. Isso me anima muito e eu estou superfeliz!” Essas palavras são de Maria Olívia Santana, uma pedagoga, que se tornou militante do movimento de mulheres negras e fundou a União de Negros pela Igualdade.

Questionada sobre a crítica que faria à atual gestão da prefeitura, ela foi taxativa: “É uma gestão que não enfrenta as desigualdades sociais e que, na verdade, não procura descentralizar as oportunidades. Inclusive, no que diz respeito ao próprio segmento empresarial. Não acho razoável que apenas um ‘nicho’ possa ganhar com a gestão”. Olivia Santana acredita que é possível Salvador olhar, também, para outros segmentos empresarias, ou seja, as micro e pequenas empresas e que elas tenham um lugar ao sol. “É preciso, de fato, descentralizar os investimentos e as oportunidades contratuais para garantir que o povo possa ganhar”, justifica.

A candidata à prefeita pelo PCdoB lembra que Salvador tem um pólo têxtil, localizado no bairro do Uruguai, na Cidade Baixa. “É um conglomerado de micro e pequenas empresas que, hoje, emprega 740 pessoas. O Governo do Estado investiu naqueles galpões e eles estão lá produzindo, ganhando licitações e mais preparados para conseguir grandes contratos”. Como provocação aos adversários de campanha ela questiona: “Sabe por que eles estão nesse patamar?” Ela mesmo responde: “Porque houve um governo como o de Jacques Wagner, que enxergou o complexo empresarial como algo que merecia um investimento inicial para dar condições àquelas pessoas trabalharem, produzirem e gerirem os seus próprios negócios”.

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