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Nutricionista lista benefícios das flores comestíveis para a saúde

Muitas delas podem ser utilizadas em saladas, chás ou até mesmo no prato principal

A primavera, estação mais colorida do ano, nos convida a experimentar receitas com flores comestíveis que, além do toque especial para o prato, trazem inúmeros benefícios à saúde. Geralmente as flores são usadas para fins decorativos, mas podem fazer parte da alimentação em saladas, chás ou até mesmo no prato principal, como destaca a nutricionista e professora da Universidade Guarulhos (UNG), Viviani Jaques.
“As flores e plantas comestíveis são chamadas de PANCs “plantas alimentícias não convencionais” e combinam muito com este período do ano. Algumas já conhecidas e consumidas no dia a dia, como couve-flor, brócolis e alcachofras, são ricas em vitaminas e nutrientes. Porém, existem outras utilizadas em receitas para trazer sabor e aroma em chás, geleias, saladas e sopas”, explica a especialista em Fitoterapia.
Viviani lista ainda mais espécies existentes cultivadas no Brasil e faz um alerta em relação às plantas carregadas de agrotóxicos que não devem ser consumidas. “Nós temos uma variedade de outras flores e plantas comestíveis, como a azedinha, taioba, ora-pro-nóbis, peixinho da horta, bertalha; capuchinha e dente-de-leão. Porém, não é tão fácil identificar se uma planta é comestível ou venenosa. Tem que ter cuidado ao degustar, porque nem todo mato é uma PANC. As flores comercializadas na floricultura ou em supermercado podem ter agrotóxicos e outras substâncias que prejudicam a saúde”, orienta.
Segundo a nutricionista, para um consumo seguro, é importante que saiba a procedência ou cultive sua própria PANC. Em comparação às convencionais, elas têm a vantagem de serem fáceis de cultivar, se adaptam facilmente e não requerem cuidados muito específicos para se desenvolver.
Alguns benefícios das plantas e flores comestíveis são: Azedinha: suas folhas parecem com a rúcula e tem sabor que lembra o limão. É ótima para saladas e no preparo de vinagretes. Também vai bem em molhos, sopas e purês. Têm propriedades antioxidante, anti-inflamatória, desintoxicante;
Capuchinha: Usada crua em saladas, pode-se consumir suas flores, folhas, sementes e ramos. O sabor lembra a rúcula e o agrião. É antioxidante e anti-inflamatória, rica em betacaroteno, vitamina C, potássio, cálcio e zinco
Dente-de-leão: É baixinha, cresce em qualquer lugar. Muito comum ser confundida com a serralha que tem as folhas parecidas, mas é mais alta. Todas as partes desta planta podem ser usadas: raiz, folhas, flor e até mesmo caule. Tem sabor amargo e é essa característica que lhe confere propriedades restauradoras, é digestiva, diurética e protege o fígado. Pode ser consumida crua, cozida, refogada, em sopas, no suco verde, e em forma de chá.
Ora-pro-nóbis: Rica em diversos nutrientes como manganês, magnésio, ferro, cálcio, além de vitamina C e fibras. Suas folhas podem ser consumidas frescas em saladas, os frutos alaranjados têm propriedades antioxidantes e podem ser utilizados em geleias, sucos, licores e compotas.
Peixinho-da-horta: é uma planta aveludada conhecida também por peixinho. Leva esse nome porque tem formato de peixe, sabor de peixe e a forma mais utilizada nas receitas é a empanada e frita. Possuí cálcio, ferro, potássio e fibras.
Por fim, a nutricionista preparou uma receita prática que pode servir de inspiração:
Ingredientes:20 folhas de peixinho-da-horta; 1/2 xícara de chá de farinha de trigo; 01 colher de sopa de amido de milho;01 colher de café de fermento em pó; Sal e pimenta do reino a gosto; 1/2 xícara de chá de água gelada; Óleo par fritar.
Modo de preparo: lave bem as folhas e seque. Misture a farinha com o amido, o fermento, sal, pimenta, junte a água gelada e misture bem. Passe uma folha por vez nessa massa e leve para fritar em óleo quente até dourar levemente. Retire e deixe secar em um papel toalha. Sirva em seguida.

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