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Conheça as novas formas de abordar a gordura localizada na barriga

Graças à ciência, podemos afirmar que a estética é viva e, portanto, está em constante evolução e mutação. Daí a importância do profissional se atualizar constantemente, para conseguir acompanhar as transformações propostas, como pela qual está passando a abordagem da gordura localizada. “O tratamento estético não foca mais na gordura em si e na lipólise. Hoje, ele também olha para a fáscia, a rede de tecido conjuntivo formada sobretudo por colágeno que fica logo abaixo da pele e envolve todas as partes internas do corpo, passando por músculos, órgãos, nervos, vasos e ossos, indo da cabeça aos pés”, esclarece a fisioterapeuta dermatofuncional Ana Júlia Graf, pós-graduada em nutrição ortomolecular, gastroenterologia e nutrigenômica.

E onde a gordura entra nessa história? “Diante da inflamação provocada pelos excessos acumulados, a fáscia perde sua flexibilidade, o que interfere na circulação do sangue e, consequentemente, no aporte de nutrientes e na comunicação entre as células. Para recuperar o equilíbrio e favorecer até mesmo o metabolismo, é preciso devolver a elasticidade à fáscia. Para isso, tenho excelentes resultados com o uso de tecnologia, como ultrassom, microcorrentes e radiofrequência, e também da chamada liberação fascial, que é importante ser feita de forma manual, com uma técnica específica para esticar o tecido, liberar os nódulos presentes nele e favorecer o fluxo sanguíneo, de nutrientes e a oxigenação”, conta Ana Júlia Graf, que, em sua prática diária, costuma combinar no mesmo dia a tecnologia, para “amolecer o tecido”, seguida da liberação fascial, realizada no corpo inteiro mesmo que o foco da cliente seja na gordura localizada na barriga, e a aplicação de cosméticos com ação antioxidante e antiobesidade, para aumentar a oxidação dos ácidos graxos. Um de seus preferidos é o extrato de amora selvagem.

Menos sessões, mais eficácia no resultado

Esse novo olhar na forma de tratar a gordura localizada, mirando também na fáscia, alterou até mesmo a quantidade de sessões recomendadas. “Antes, com aquele foco na gordura em si, a gente precisava da paciente vindo mais vezes na clínica. Agora, como trabalhamos as cinco camadas de tecido juntas e favorecendo sua oxigenação e nutrição, nosso limite é de 6 a 8 sessões. E os benefícios impactam todo o corpo, já que além da redução da gordura localizada, há uma melhora generalizada no funcionamento do organismo, especialmente da digestão e do intestino, o que costumo usar como estímulo para a cliente melhorar a qualidade de sua alimentação. Afinal, não adianta tratar a fáscia com tanto cuidado e a paciente continuar exagerando nos ultraprocessados, na gordura e no açúcar”, avisa Ana Júlia Graf.

Mais informações

Site: www.estetikadigital.com.br

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