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No 3º trimestre, Bahia tem recorde histórico no abate de frangos

No terceiro trimestre de 2019, a Bahia teve seu recorde histórico no abate de frangos, que ficou em 30.062.392 animais, o maior volume desde 2005, quando o estado passou a ter informações na Pesquisa Trimestral de Abate de Animais, do IBGE.

O número de frangos abatidos no terceiro trimestre ficou 10,5% acima do verificado no segundo trimestre do ano (mais 2,9 milhões de animais) e 8,6% maior do que o do terceiro trimestre de 2018 (mais 2,4 milhões de animais).

O crescimento percentual do abate de frangos na Bahia, do segundo para o terceiro trimestre (10,5%) foi o terceiro maior dentre os 19 estados que tiveram informações no período, ficando abaixo apenas de Sergipe (20,5%) e Ceará (15,7%).

O abate de frangos baiano contribuiu para o bom resultado nacional da atividade no terceiro trimestre do ano, quando, no Brasil, foram abatidos 1,47 bilhão de animais, 3,1% a mais que no mesmo período de 2018 e 3,3% a mais que no segundo trimestre de 2019.

O Paraná continua liderando amplamente o abate de frangos no país, com 32,5% da participação nacional, seguido por Santa Catarina (14,3%) e Rio Grande Sul (14,0%). A Bahia respondeu por 2,0% dos frangos abatidos no Brasil.Abate baiano de suínos teve melhor 3º trimestre em 22 anos

O período de julho a setembro também foi muito positivo para o abate de suínos na Bahia. Com 36.215 animais abatidos, o estado teve o melhor terceiro trimestre para a atividade nos 22 anos de série histórica disponível (desde 1997).

O total de suínos abatidos na Bahia ficou 4,5% acima do verificado no segundo trimestre (mais 1.558 cabeças) e 16,8% maior que o do terceiro trimestre de 2018 (mais 5.207 animais abatidos).

No Brasil como um todo, o abate de suínos chegou a 11,7 milhões de cabeças, 0,9% a mais que no mesmo período de 2018, 2,7% superior ao do segundo trimestre de 2019 e um recorde histórico para o país, considerando a série iniciada em 1997.

Dentre os estados, Santa Catarina continua liderando o abate de suínos, com 27,2% da participação nacional, seguido por Paraná (20,0%) e Rio Grande do Sul (18,0%). A Bahia participa com apenas 0,3% do total.Abate de bovinos na Bahia cresce frente ao 2º tri/19 (+4,0%), mas recua na comparação com o 3º trimestre de 2018 (-4,2%)

Enquanto, na Bahia, os abates de frango e de suínos tiveram recordes no terceiro trimestre de 2019, o abate de bovinos, embora tenha aumentado na comparação com o segundo trimestre, ficou menor que o do terceiro trimestre do ano passado.

Entre julho e setembro, foram abatidas 304.968 cabeças de bovinos no estado, 4,0% a mais que no segundo trimestre (mais 11.691 animais), mas 4,2% a menos que no mesmo período de 2018 (menos 13.305 cabeças).

No país como um todo, no terceiro trimestre de 2019, foram abatidas 8,49 milhões de cabeças de bovinos sob algum tipo de serviço de inspeção sanitária. Essa quantidade foi 2,1% superior à obtida no terceiro trimestre de 2018 e 7,0% maior que a registrada no trimestre imediatamente anterior.

A Bahia representa 3,6% do abate bovino nacional. Mato Grosso continua liderando, com 18,0% do total, seguido por Mato Grosso do Sul (11,1%) e São Paulo (10,2%).Produção baiana de leite chega a 110,9 milhões de litros e tem melhor 3º trimestre em 22 anos

A produção baiana de leite entre julho e setembro também foi a maior para um terceiro trimestre no estado desde o início da série histórica, em 1997. Chegou a 110,9 milhões de litros, 12,1% maior que a do mesmo período de 2018 (mais 11,9 milhões de litros), ainda que 5,8% menor que a do segundo trimestre de 2019 (menos 6,8 milhões de litros).

O aumento absoluto frente ao terceiro trimestre de 2018 (+ 11,9 milhões de litros) foi o terceiro maior dentre os 24 estados que tiveram informações sobre o leite no período. Ficou abaixo apenas dos incrementos verificados em Minas Gerais (+64,7 milhões de litros) e Paraná (+43,8 milhões de litros).

No terceiro trimestre de 2019, a aquisição de leite cru feita pelos estabelecimentos que atuam sob algum tipo de inspeção sanitária (federal, estadual ou municipal) em todo o país foi de 6,29 bilhões de litros, com um aumento de 0,6% em relação ao terceiro trimestre de 2018 e de 7,5% em comparação com o trimestre imediatamente anterior.A Bahia respondeu, no terceiro trimestre de 2019, por 1,8% do leite adquirido no país. Minas Gerais segue liderando amplamente, com 24,5% do total, seguido por Paraná (14,3%) e Rio Grande do Sul (13,7%).Produção de ovos de galinha cresce pela primeira vez no ano de 2019 (+5,3%), mas ainda fica menor que no 3º tri/2108

No terceiro trimestre, a produção baiana de ovos de galinha foi de 11,1 milhões de dúzias. Teve o primeiro crescimento neste ano de 2019 (+5,3% ou mais 552 mil dúzias frente ao segundo trimestre), mas ainda ficou 5,3% menor que a registrada no terceiro trimestre de 2018 (menos 622 mil dúzias).

Em movimento oposto, a produção brasileira de ovos de galinha foi de 964,89 milhões de dúzias no terceiro trimestre de 2019. Isso correspondeu a um aumento de 4,3% em relação ao mesmo período de 2018 e de 0,7% em relação à produção do segundo trimestre. A produção nacional foi, assim, um recorde histórico, considerando a série da pesquisa, iniciada em 1987.

São Paulo segue como maior produtor de ovos do país, com 28,4% do total nacional, seguido por Paraná (9,3%) e Minas Gerais (9,3%). A Bahia representa 1,1% da produção nacional.

Outras informações estão disponíveis na Agência IBGE Notícias.

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