Política

“Não quero imaginar que mortes foram por minha causa”, diz Rui sobre Carnaval

Em meio a diferentes posições de autoridades públicas acerca da realização de festas em Salvador durante a pandemia da Covid-19, o governador da Bahia, Rui Costa (PT), disse que as decisões sobre a liberação do Réveillon e Carnaval ainda não foram tomadas e teme que os números de casos e mortes pela doença possam aumentar com maiores aglomerações. “Eu quero [o carnaval], mas só vai acontecer se eu não tiver que encarar depois milhares de pessoas mortas por Covid-19. Não quero imaginar que mortes foram por minha causa, por conta de uma decisão minha de permitir o Carnaval”, disse o governador nesta terça-feira, 16, em Ilhéus, durante evento que autoriza as obras de restauração da BA-001 e modernização das escolas da cidade.

Rui Costa citou como exemplo a China, que fecha cidades quando são constatados dois novos casos da doença, apesar de dizer entender o lado das pessoas que querem a realização do Carnaval. “Eu respeito quem trabalha no Carnaval, quem empreende e quem tem seu camarote e seu bloco. Muita gente comercializa o Carnaval, tem todo seu empreendimento em torno do Carnaval”.

O prefeito de Salvador, Bruno Reis (DEM), disse também nesta terça-feira que o prazo está apertado para a realização do Festival da Virada, que acontece no final do ano. A capital baiana não tem confirmada a realização do Réveillon da Prefeitura de Salvador e do Carnaval, no final de fevereiro, mas Bruno Reis disse estar atento aos números da Covid-19 para negociar a realização dos eventos com o governador.

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