Entretenimento

Lançamento do disco “Das Mais Belas Tristezas às Mais Doces Levezas”

“Das Mais Belas Tristezas às Mais Doces Levezas”, novo disco de André Dias tem doses de amor, desapego e protagonismo do homem negro

Com músicas que trazem um contraponto ao retratar o protagonismo de um homem negro, preso a estereótipos racistas e machistas, o cantor, compositor e guitarrista, André Dias, lança o disco “Das Mais Belas Tristezas às Mais Doces Levezas”, no dia 7 de abril, nas plataformas de streaming. A foto da capa é de Glauco Neves, a produção é assinada por André T e traz as participações de Antenor Cardoso, Cadinho Almeida, Morotó Slim, entre outros artistas.

Em março, André deu um gostinho deste projeto com o lançamento do single “Remonta” e mostrou que DMBTAMDL é um disco bem pessoal. O período de gravações foi um processo de cura, descobertas e redescobertas. Suas canções são autobiográficas e tentam lançar luz à forma como a tristeza e seus diversos tons permeiam – positiva e negativamente – as relações amorosas. Após lidar com um término de relacionamento traumático,  algumas das faixas do disco surgiram como uma válvula de escape para se reerguer.

Me permiti olhar minhas composições mais antigas, que não fizeram parte de nenhum dos meus trabalhos anteriores, e pude entrar em contato com um André mais jovem e mais livre das dores do mundo e isso foi revigorante. Por fim, ainda tive a possibilidade de trabalhar com diversos músicos mais experientes do que eu e isso acrescentou muito na minha percepção musical”, explica o músico.

Esse disco é a representação do passo seguinte em sua carreira. É o momento em que ele se solta das amarras do músico ligado à banda, dando assim, vazão às diversas personas e sonoridades contidas em suas músicas, compostas paralelamente a antigos projetos.

Fala a partir de sua subjetividade, de um lugar de vulnerabilidade e introspecção, enquanto homem preto que lida com diversas questões. A ideia de experiência única de negritude é desafiada, porque esta subjetividade não perpassa pela ancestralidade religiosa, mas, não se encaixa na linguagem do rap e quebra a expectativa de “negritude urbana”.

google newa

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Botão Voltar ao topo