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IBGE começa coleta por telefone da PNAD Covid-19 em todo o Brasil

Na Bahia, 9.600 domicílios serão entrevistados

Começa hoje, 4 de maio de 2020, em todo o país, a coleta por telefone da PNAD Covid, uma versão da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (PNADC), realizada pelo IBGE em parceria com o Ministério da Saúde. 

Inédita e implementada em tempo recorde (pouco menos de um mês), a pesquisa vai mostrar, além da ocorrência de sintomas da Covid-19 e as providências tomadas por quem os apresentou, os efeitos da pandemia causada pelo novo coronavírus no mercado de trabalho brasileiro e em cada unidade da Federação. 

Cerca de 2 mil agentes de pesquisa do IBGE já estão telefonando para 193,6 mil domicílios, distribuídos em 3.364 municípios de todos os estados do país e no Distrito Federal. 

Na Bahia, 100 entrevistadores fazem o trabalho em 258 municípios (de um total de 417), ligando para cerca de 2.400 residências por semana, o que soma um total de 9.600 por mês.

A ideia é ter resultados para o Brasil como um todo praticamente em “tempo real”, ou seja, a cada semana. Os dados para as unidades da Federação serão divulgados mensalmente. Portanto, os primeiros resultados da pesquisa já devem ser conhecidos em maio mesmo.

A PNAD Covid é o primeiro levantamento domiciliar do IBGE inteiramente planejado para ser realizado por telefone. Por isso o questionário é bem curto, e a entrevista dura entre 10 e 15 minutos. Cada domicílio responderá a pesquisa por três meses seguidos. 

Quem receber o telefonema do IBGE poderá confirmar a identidade do agente de coleta por meio do site Respondendo ao IBGE (respondendo.ibge.gov.br), informando matrícula, RG ou CPF do entrevistador, ou pelo 0800 721 8181.

PNAD Covid vai mostrar quantos a pandemia levou a se afastar do trabalho, adotar home office, reduzir jornada e salário ou parar de procurar emprego

A PNAD Covid vai mostrar quantas pessoas tiveram os sintomas de Covid-19, como febre, tosse e dificuldade de respirar. Identificará também a parcela da população que procurou atendimento e em quais tipos de estabelecimentos de saúde. Para os que não buscaram atendimento, vai dizer como trataram os sintomas.

Tratando dos impactos da pandemia da Covid-19 no mercado de trabalho, a pesquisa permitirá saber, por exemplo, quantas pessoas foram temporariamente afastadas do trabalho por conta da quarentena; se eram trabalhadores formais ou informais; se, tendo sido afastados do seu trabalho, continuaram ou não recebendo salário; quantos tiveram alguma redução salarial; quantos estão em teletrabalho/ home office; quantas pessoas deixaram de procurar emprego por causa do isolamento social, entre outros.

Todas as informações coletadas pelo IBGE têm sua confidencialidade garantida pela lei nº 5534/1968, que garante o sigilo estatístico e proíbe que os dados sejam repassados de forma individualizada/identificada para qualquer instituição pública ou privada, inclusive a polícia e a Justiça.

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