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Franquias de beleza e a importância do relacionamento com o cliente

Se as coisas vão voltar a ser como eram antes da pandemia, só o tempo dirá. Mas, pelo menos por enquanto, o que podemos afirmar é que o coronavírus imprimiu uma série de mudanças nos negócios de estética.

Que o diga a franqueada da Onodera há 20 anos, Karen Rodrigues, que viu uma alteração significativa na busca por tratamentos e no canal de entrada do faturamento. “Temos vendido muito mais procedimentos que são realizados num só dia, como toxina botulínica, preenchimento, limpeza de pele e criolipólise, do que os que exigem muitas vindas ao espaço. A entrada do faturamento também mudou bastante. Para ter uma ideia, antes, apenas 10% dos ganhos faciais vinham da parte médica, que atualmente responde por 50% do nosso lucro. Já a estética corporal ainda falta bastante para se equiparar aos valores anteriores, porque os ganhos estão girando entre 30% e 40% do que fazíamos no passado”, calcula a empreendedora.

Sobre essa reviravolta toda, ela afirma: “Há muito a questão das pessoas não estarem gostando de como se veem na tela do computador durante as reuniões on-line. Daí o maior interesse por cuidar do rosto. Porém, é fato que o cliente também está com medo de se comprometer com procedimentos de longo prazo, porque com a pandemia ainda descontrolada, ele acredita que possa haver uma nova ordem para fechar o comércio e seus cuidados serem suspensos. Daí a preferência por ter uma frequência menos assídua. Em questão de rentabilidade, isso não altera tanto, já que técnicas de uma única sessão normalmente são mais caras. Mas, daí, surge um outro desafio, que é o de não perder esse cliente de vista”, alerta ela.

Relacionamento é ouro

Para se manter viva na mente e no coração das clientes, Karen Rodrigues contou com a tecnologia, a custo zero. “A equipe ligava para saber se estava tudo bem, mandava dicas de nutrição e cuidados homecare e até vídeos curtinhos das esteticistas por WhatsApp, além de fazer quizz divertido para dar massagens, chás e outros itens. E, para não correr o risco de passar por chatas ou invasivas nem ser taxadas de oportunistas, usamos esses canais apenas para dar, jamais para pedir, tanto que não tentamos realizar uma venda sequer nem oferecer promoções. A intenção era gerar engajamento, e atingimos esse objetivo, porque muitos nos elogiaram pela postura humanista de preocupação e cuidado num momento tão delicado como este da pandemia. Porque uma coisa é certa: uma hora os clientes vão voltar a se cuidar, e agora é o momento de garantir que essa volta seja com você”, sugere a franqueada.

Fica a dica para levantar já a sua base de clientes e iniciar “ontem” o relacionamento.

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