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Fotógrafo Vanilson Coimbra fala sobre processo de aprendizagem na fotografia

Ascom

Um estudo realizado pelo Instituto Nacional de Educação de Cingapura, sugere que o erro faz parte do processo de aprendizagem, fazendo com que as novas informações fiquem retidas na memória.

De acordo com o fotógrafo Vanilson Coimbra, formado em psicologia e diretor de moda da Revista A!, na fotografia é impensável errar, mas questiona-se que os equipamentos cada vez mais tecnológicos e os inúmeros cursos, regras e fórmulas, acabam por produzir uma geração de fotógrafos sem espaço para o erro mas com um baixo índice de criatividade e inovação.

 “Ninguém gosta de falhar e nem se sentir despreparado, mas errar faz parte do processo criativo”, afirma.

Ainda segundo os pesquisadores de Cingapura, é melhor deixar que o indivíduo, fotógrafo ou não, aprenda com os próprios erros, pesquise, improvise e encontre as próprias soluções antes de sair por aí absorvendo um monte de regras que nem sempre atendem a todos os casos. 

Coimbra acredita que a experimentação deva ser parte do portfólio do fotógrafo. “Eu conheço inúmeros profissionais que se acomodam no mesmo portfólio, politicamente correto mas sem emoção e nem inovação. O tempo passa e o portfólio continua lá, imutável, sem novidade”, explica.

“Acho importante mudar o portfólio com o tempo, atualizar o site, investir em uma estética de imagem diferente. O profissional pode ser fiel ao estilo, mas isso não significa que não se permita variar, criar novos projetos, experimentar novas frentes. Errar faz parte do processo para chegar a objetivos melhores. Errar faz parte do aprendizado”.

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