Parte dos problemas que o governador Rui Costa (PT) enfrenta hoje com relação à sucessão na Assembleia Legislativa é colocada por deputados da base na conta do líder do governo, o petista Rosemberg Pinto.
Ainda no ano passado, quando começaram os primeiros movimentos na direção da reeleição do presidente Nelson Leal (PP), o líder os minimizou, segundo deputados, omitindo de Rui o que estava sendo gestado na Casa.
Na verdade, preferiu classificar as conversas que já se ensaiavam, retratadas, em primeira mão, por este Política Livre, como fofoca, termo que usa normalmente para classificar toda informação que o desagrada.
O resultado é que o movimento do PP avançou na surdina, estimulado pela excelente relação de Leal com os colegas, sem que o governador tivesse noção de que poderia ganhar substância, como ele percebeu tardiamente. Hoje, é uma fonte concreta de preocupação no governo, já que pode afetar a relação com o PP e trazer problemas para a aliança, com repercussões em 2022, quando o PT vai tentar se manter no governo.
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