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Estudantes baianos apresentam projetos de iniciação cintífica na 22ª Feira Brasileira de Ciências e Engenharia

Os projetos desenvolvidos no âmbito do Ciência na Escola, programa criado pela Secretaria da Educação do estado (SEC) para estimular o ingresso ao mundo científico em sala de aula, geram resultados concretos. Oito instituições públicas estaduais são finalistas da 22ª Feira Brasileira de Ciências e Engenharia (FEBRACE), iniciativa, que além de estimular o interesse dos estudantes da Educação Básica em Ciências e Engenharia, ainda promove o engajamento dos professores no desenvolvimento de práticas pedagógicas inovadoras em sala de aula e também aproxima as escolas públicas e privadas das universidades.

O evento tão esperado pelos estudantes de todos os estados brasileiros e do Distrito Federal, acontece, na capital paulista, de segunda (18) à sexta-feira (22). Nesta edição, foi registrado o recorde de mais de dois mil projetos inscritos e 500 semifinalistas, como o que foi desenvolvido pelos estudantes Ruan Donato, Maria Júlia de Oliveira e Isadora Fernandes, no Colégio Estadual Antônio Batista, do município de Candiba. Eles analisaram a eficiência do extrato de plantas nativas da caatinga, como larvicida natural, menos tóxica do que os fabricados artificialmente, no combate ao Aedes Aegypti, vetor de doenças como dengue, chikungunya e zika.

Para Ruan Donato Veras, 16 anos, além da realização de um sonho, participar da maior feira do segmento no país representa também a esperança de concretizar uma ideia inovadora que irá ajudar muitas pessoas no combate à dengue. O orientador da equipe, o professor de Biologia William Oliveira Nascimento ressalta que a participação nesta edição é uma grande realização, não só para a comunidade escolar, mas para toda a Bahia. “Este momento se torna ainda mais importante ao analisar o cenário atual do país quanto às arboviroses, em que estamos em um período crítico perante a grande quantidade de casos. Como professor, acho gratificante saber que os alunos estão dispostos a procurar resoluções de problemas que afligem a sociedade”, declarou.

A Ciência, com sua aplicação no cotidiano em prol do bem-estar e da melhoria da qualidade de vida, vem motivando cada vez mais os estudantes, como os finalistas da Febrace: Taís Soares dos Santos, Tainá de Jesus Guedes e Mikael da Silva Bispo, do Colégio Estadual Ana Lúcia Castelo Branco – Tempo Integral, do município de Brejões. Eles criaram dispositivos detectores de obstáculos, motivados pela vontade de ajudar uma colega com deficiência visual, bem como pela oportunidade de aplicarem o conhecimento científico no cotidiano. “A prática da pesquisa oferece aos alunos a oportunidade de aplicar conceitos teóricos aprendidos em sala de aula em situações reais. Isso promove uma compreensão mais profunda e contextualizada do conhecimento”, afirma, o orientador da equipe,  o professor de Física Elifá Mascarenhas.

Os outros finalistas da FEBRACE são: Colégio Estadual Castro Alves, em Adustina; Colégio Estadual José Antônio de Almeida, em Santanápolis; E.E. Centro Territorial de Educação Profissional de Serrinha, em Serrinha; Colégio Estadual Professor Carlos Valadares, em Santa Bárbara; Centro Juvenil de Ciência e Cultura, em Barreiras e Centro Juvenil de Ciência e Cultura – Central, em Salvador.

Sobre a FEBRACE – Promovida anualmente pela Escola Politécnica da USP e realizada pelo Laboratório de Sistemas Integráveis Tecnológico- LSI-TEC, a FEBRACE é a maior feira brasileira pré-universitária de Ciências e Engenharia em abrangência e visibilidade. Seu objetivo é estimular a cultura científica, a inovação e o empreendedorismo na educação básica e técnica, despertando novas vocações nessas áreas e induzindo práticas pedagógicas inovadoras nas escolas. A maior parte dos projetos está alinhada com os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável [ODS] da ONU com as propostas dos estudantes em apresentar soluções criativas para problemas reais das comunidades em que estão inseridos ou mesmo para problemas complexos que afligem o planeta.

ASCOM SEC

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