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Os impactos com o cancelamento do Censo Demográfico

Vinicius Rodrigues, coordenador de carreiras públicas do AlfaCon Concursos explica que a pandemia exigiu uma maior necessidade de instituições como IBGE e INSS. A não manutenção desses serviços pode impactar ainda mais o serviço público brasileiro

O secretário especial da Fazenda do Ministério da Economia, Waldery Rodrigues, anunciou nesta sexta-feira (23) o cancelamento do Censo Demográfico de 2021. O comunicado aconteceu depois de duas semanas após a suspensão das provas de concurso do para recenseadores e agentes censitários que trabalhariam no Censo 2021.  A suspensão do concurso afetou mais de 204 mil vagas que estavam à disposição para a realização da pesquisa, que está atrasada desde 2020 por conta da pandemi

. A inviabilização do exame e do próprio Censo 2021 se deve ao corte no orçamento federal deste ano, que reduziu para R$ 53 milhões o valor destinado para a pesquisa. Segundo sindicato nacional dos servidores do IBGE, o Assibge, a medida inviabiliza os preparativos da pesquisa para 2022 e a estimativa é que ela seja realizada apenas em 2023.

O coordenador de carreiras do AlfaCon Concursos, Vinicius Rodrigues, afirma que o Censo realizado pelo IBGE é extremamente importante para avaliar a situação do país de maneira panorâmica. “Eles servem, na maioria das vezes, como parâmetro para a formulação de políticas públicas, sociais e até mesmo econômicas”, afirma. Além dessa premissa, essas e outras instituições têm sido mais demandadas pela população por conta da pandemia.

“O momento econômico e social é delicado e a grande preocupação do governo acaba sendo orçamentária, de equilíbrio fiscal para prosseguir em meio à crise”, conclui.

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