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Escultora Melinda Garcia abre a exposição “Imortal: Arte, Alma e Futuro” e lança livro

Autora do monumento em homenagem a Ayrton Senna expõe 45 peças que vão mexer com as emoções do público

A obra de arte é o resultado do pensamento humano que, através de suas mãos ganha forma e imortalidade, expressando suas emoções, tradições, valores culturais e estéticos, criando uma intimidade com o observador, que buscará pela obra seguinte. Pensando nisso, a artista plásticacarioca Melinda Garcia abre a exposição “Imortal: Arte, Alma e Futuro”, com 45 peças, entre pinturas e esculturas, no Centro Cultural Correios RJ, e também apresenta seu livro“Holomovimento: Espelho D’Alma”, ainda pouco conhecido em terras brasileiras.

Representante da arte contemporânea e fascinada por Dali, Melinda decidiu compartilhar seu amor pela arte e pela cidade com essa exposição, pois entendeu como um sinal o fato de não poder retornar à Europa por causa da pandemia. São obras de anos anteriores e outras criadas recentemente, principalmente algumas pinturas, mas as esculturas predominam, pois Melinda considera-se escultora e acha a pintura menos complexa. 
“A pandemia se torna um momento precioso para a criatura humana repensar seus valores, face a face consigo mesma! É para isto que uma doença surge! Toda doença é uma metáfora! O que está acontecendo com o planeta está acontecendo conosco também! O planeta clama em convulsão e o homem também clama em convulsão”, explica Melinda sobre a mensagem da exposição.
Melinda Garcia é conhecida por muitos de seus trabalhos, tanto em coleções particulares famosas, quanto por obras públicas, como o monumento em homenagem ao piloto AyrtonSenna, exposto no Parque do Ibirapuera, e  ‘‘Evolução”, no Parque da Catacumba/Lagoa. Além disso, é possível se encantar com algumas das suas mais belas esculturas, expostas nos jardins de entrada de famosos prédios da Zona Sul do Rio, prédios comerciais e condomínios, nas zonas Sul, Centro e Oeste.  Olhos atentos verão um museu a céu aberto na orla da praia e na Lagoa Rodrigo de Freitas, na  entrada de prédios comerciais ou na Casa Roberto Marinho. 
Sua inquietação criativa também trouxe o “Holomovimento” e alguns livros, porque a arte é viva, se movimenta e está sempre se recriando, se comunicando com o artista e os observadores.
Sobre o “Holomovimento”
A arte funciona como espelhos que refletem a Alma do seu criador, como ela se agita, se movimenta e se recria dentro de sua própria obra de arte, num processo orgânico e dentro de sua própria criação. Ao atingir a sua verdadeira essência o criador se percebe uno, num só tempo, num só espaço. Um microcosmos dentro do macrocosmos: a Arte, que estabelece uma comunicação direta com o observador. 
O que nos permite afirmar haver uma força misteriosamente oculta que nos impulsiona, a qual Melinda denominou “Holomovimento” (conceito do físico David Bohm), onde a Arte pode reverter consciências e derrubar as barreiras da separação, podendo ser compreendida não como fenômeno isolado mas como parte de um conjunto, de um processo, de um movimento. O “Holomovimento” se permite atuar no nível onde reside uma ordem que se revela atemporal, harmoniosa, irreversível, evolutiva e universal. A Arte é a rede que une as forças fundamentais do Universo e, finalmente, reconcilia a Ciência com a Religião.
Sobre o livro:

– “Holomovimento: Espelho D’Alma”, primeira publicação realizada em 2001 pela Papel e Virtual, foi reeditado em 2014 pela editora MCMG Produções, que traz uma surpresa. Com o objetivo de mostrar a importância do movimento transcendente do profano ao sagrado, o livro foi desmembrado em dois vieses: Surrealismo e Misticismo. Por isso, foi girado e traz duas capas. Fica a cargo do leitor optar por qual lado começa a sua viagem.

Resenha do livro por Joel Macedo para o primeiro lançamento

http://melindagarcia.com/melinda_garcia_criticas_macedo_resenha.html
Sobre Melinda
Melinda Garcia  é uma artista plástica carioca , escultora e escritora brasileira. Suas contribuições artísticas mais relevantes podem ser apreciadas publicamente no Brasil, nas cidades do Rio de Janeiro e São Paulo. As formas angulares e posteriormente as séries temáticas são marcas de sua percepção com forte influência da arte conceitual, trazendo também abstrações que dialogam com a estética e função holística do objeto artístico.

No período de transição da arte brasileira, que corresponde à produção neoconcretista do início dos anos 60, sofreu grande influência em sua produção e fez com que, mais tarde, valorizasse a harmonia das formas rítmicas, com movimento, os vazios e linhas curvas características de sua produção.

Um de seus trabalhos mais conhecidos Velocidade, Alma e Emoção’ é um monumento em homenagem a Ayrton Senna, situado na cidade de São Paulo e que, até o ano de 2017, estava exposto na entrada do Túnel Ayrton Senna. Em maio do mesmo ano foi deslocado para a Praça Ayrton Senna do Brasil, no interior do Parque do Ibirapuera, mais precisamente no Centro Esportivo e de Lazer Modelódromo do Ibirapuera.

Em 2017, ganhou o prêmio na categoria Escultura, concedido pela XI Bienal de Arte Contemporânea de Florença (Art Florence Biennale). O convite surgiu logo após o sucesso da exposição ‘Holomovimento – Fragmentos do Todo’,  realizada um ano antes no Cassino Atlântico (Copacabana, RJ), em parceria com o fotógrafo Bruno Barreto (Nuno).
É em seu atelier no Cassino Atlântico – Espaço de Arte Melinda Garcia – onde traz à vida as obras que estarão expostas na Exposição “Imortal: Arte, Alma e Futuro”. Arte é Imortal porque sua essência nasce na Alma, que é eterna, e o Futuro chega quando essa essência se mistura entre as sensações do artista e do público. 

Sobre a Tartaglia Arte
A Tartaglia Arte foi fundada em 1950 como um estúdio de pintura pelo artista Piero Tartaglia, então conhecido como Piery. Após alguns anos, criou um ponto de referência e encontro cultural com outros artistas e jovens talentos onde, sob a orientação do Mestre, desenvolveram seu estilo pessoal. A paixão avassaladora de Tartaglia  pela expressão pictórica com explosões de cor pura e contrastes violentos que tornam a tela viva, deu vida à Escola do Disgregacionismo.  Posteriormente fundou as Galerias, para exposição permanente de seus trabalhos e os de seus alunos, e que hoje são dirigidas pelo filho Riccardo. 
O amor pela arte e uma visão cultural ampla são as peculiaridades deste grande artista, e representam sua herança moral e espiritual. Herança que continua sendo representada por Riccardo Tartaglia, que trabalha com a mesma seriedade e tenacidade na propagação da arte, através de exposições e eventos internacionais. Mas tudo com a assinatura de Riccardo Tartaglia e Regina Nobrez (Membro da Academia de Belas Artes do Rio de Janeiro e Embaixatriz Cultural com Honoris Causa, pela Assembleia Legislativa de Santa Catarina – Honra da Arte de Florianópolis), o que confere um atestado de credibilidade e sensibilidade criativa. Site: tartagliaarte.org

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