Política

‘Eleições serão oportunidade para conversar com a sociedade’

Na visão de Ademário Costa, as eleições de 2020 serão uma grande oportunidade para o PT conversar com a sociedade

O PT continua sendo o partido de maior militância na Bahia e no Brasil. A sigla está enraizada nas transformações sociais que mudaram estruturalmente o Brasil, sobretudo nos governos Lula e Dilma. Nacionalmente a sigla enfrentou três derrotas consecutivas nos últimos quatro anos: a queda da ex-presidente Dilma, as eleições 2016 em que reduziram drasticamente a presença nos executivos e câmaras municipais e as eleições 2018 em que, mesmo indo para o segundo turno, perdeu para um projeto de extrema-direita. E terá o desafio de se reconstruir em 2020.

Na visão de Ademário Costa, presidente municipal do PT de Salvador, as eleições de 2020 serão uma grande oportunidade para o PT conversar com a sociedade brasileira, falar do legado em inúmeras administrações municipais e conquistar governos que ajudem “a apontar o caminho futuro para o desenvolvimento local e o resgate do projeto de governo popular”. “O PT liderou um projeto civilizatório para a sociedade brasileira”, ressalta em entrevista à Tribuna.

“Agora, em 2020, o PT buscará constituir a Frente Democrática Popular, com forte participação dos partidos de esquerda, movimentos sociais e populares, setores progressistas, as Frentes Brasil Popular e Povo sem Medo, para construir a força social e popular necessária para impedir os retrocessos e derrotar as políticas do governo Bolsonaro”, ressalta.

“Na cidade de Salvador, em particular, temos a tarefa de cuidar das pessoas, de apresentar um programa alternativo que não seja a repetição da sobreposição de cimento e concreto e borra de asfalto. Precisaremos de uma proposta para cuidar das pessoas, cuidar da saúde, educação, assistência social e do conforto ambiental da cidade.”

O PT também é o partido que tem o maior número de diretórios municipais e estaduais em atividade. “Diferente de outros partidos que privilegiam direções provisórias, nós optamos por manter estruturas de base fortes, autônomas e, ao mesmo tempo, centralizadas por um programa e um projeto nacional. Nesse sentido o PT tem uma vida interna rica, com diversos fóruns setoriais, zonais, municipais, estaduais e nacionais além de diversas tendências e uma ação nacional de formação política”.

Nos últimos anos, a agremiação recebeu críticas por girar em torno da imagem do ex-presidente Lula. “O presidente Lula não é apenas o presidente de honra do PT, ele é a principal liderança política viva do país na atualidade, disputou ou influenciou todas as eleições presidenciais do Brasil desde a redemocratização, sempre em primeiro ou segundo lugar. O PT liderou um projeto civilizatório para a sociedade brasileira, um projeto de inserção das camadas populares na arena política e Lula é a pessoa que expressa a síntese desse projeto. É inegável a força e magnitude de Lula para o Brasil, um gigante que pauta e molda o país. O PT e o Lula são indissociáveis”.

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