Brasil

Efeito da crise política na economia brasileira já é inevitável

A crise política impulsionada pelos constantes atritos do presidente Jair Bolsonaro com outros poderes contaminou a economia real de tal maneira que nem a recente trégua sinalizada pelo chefe do Executivo deve ser suficiente para conter o “efeito dominó”.

Ao fomentar o clima beligerante, o presidente ampliou a desvalorização do real frente ao dólar, encarecendo alimentos e combustíveis, e colocou no radar de economistas a perspectiva de juros mais elevados e crescimento mais tímido em 2022.

A turbulência política se soma a outras crises: fiscal, sanitária, energética e até de abastecimento, devido à paralisação de caminhoneiros e também à falta de alguns insumos provocada pela pandemia de covid-19.

Do lado das soluções, governo e Congresso patinam no marasmo e ainda não apontaram uma solução para viabilizar o Orçamento de 2022, hoje um dos principais focos de incerteza.

Ninguém sabe ainda qual será o real tamanho do Auxílio Brasil, sucessor do Bolsa Família, e quanto da fatura de R$ 89,1 bilhões em dívidas judiciais (precatórios) será paga de fato no ano que vem. Sem ter como fazer a conta, os investidores colocam um prêmio de risco para topar colocar seu dinheiro no País, levando a uma alta nos juros futuros. Um juro elevado esfria a economia e prejudica o crédito e a volta do emprego.

Fonte: UOL

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