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Diretoria troca ídolos no comando técnico do Leão, sai Rodrigo e entra Ramon

Chegou ao fim o trabalho de Rodrigo Chagas como treinador do Vitória. Ele não resistiu à sequência de cinco partidas sem triunfos e foi desligado do cargo na quarta-feira, 8, no dia seguinte à derrota para o Náutico, pela segunda rodada da Série B do Campeonato Brasileiro. O novo técnico do Rubro-Negro será Ramon Menezes, mais um “ídolo de uma época de ouro”, como publicou o perfil oficial do Leão ao fazer o anúncio da mudança no comando do futebol.

Buscar ídolos de um passado glorioso para solucionar os problemas atuais tem se tornado rotina no Vitória. Há algumas semanas o clube fez isso ao contratar Dinei, atualmente com 37 anos. Nas últimas temporadas, Neto Baiano e Victor Ramos também voltaram ao clube sem justificativa técnica.

O maior símbolo dessa viagem no tempo em busca de uma salvação, no entanto, não está dentro de campo, e sim no cargo de presidente. Paulo Carneiro, que teve sucesso na década de 90 e deixou o clube no começo dos anos 2000, foi trazido de volta nas eleições de 2019 como a solução dos problemas rubro-negros.

Além de ser a representação literal de uma figura que remete ao passado do clube, Paulo Carneiro também coloca em prática atitudes ligadas ao futebol de anos atrás. Desde que foi reeleito, o cartola já invadiu campo, afastou jogadores em meio a negociação para renovar contrato e demitiu (muitos) treinadores.

O último da lista foi Rodrigo Chagas, desligado do cargo com apenas duas rodadas de Série B, mais uma decisão que parece ter vindo ‘direto do túnel do tempo’, ao melhor estilo Vídeo Show, aquele programa de TV que também já faz parte do passado.

Desde a efetivação, Rodrigo Chagas comandou o Vitória em 30 partidas, com 11 triunfos, 13 empates e seis derrotas. Embora tenha ficado no cargo menos dias que Geninho, ele é o treinador que mais esteve à beira do campo na atual gestão de Paulo Carneiro. Geninho é o segundo, com 24 partidas.

Além dos dois já citados, outros seis técnicos passaram pela Toca do Leão desde que o presidente foi eleito, em abril de 2019. Cláudio Tencati (sete jogos), Osmar Loss (10), Carlos Amadeu (nove), Bruno Pivetti (19), Eduardo Barroca (nove) e Mazola Júnior (quatro) são os nomes que completam a lista.

Entre todos, Barroca foi o único a não ser demitido. Na época ele optou por deixar o clube ao receber uma proposta do Botafogo. O caso de Rodrigo Chagas também não significa uma demissão. O treinador deixou o cargo, mas segue como funcionário do clube. Procurada, a assessoria do Vitória informou que ele sai de férias por 30 dias e somente no retorno o novo cargo será definido.

Fonte: A Tarde Online

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