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As mulheres e a anorgasmia, um quadro que precisa mudar

Disfunção sexual que atinge homens e principalmente mulheres, a anorgasmia é a impossibilidade de atingir o orgasmo. De acordo com pesquisa divulgada em 2017 pelo Projeto de Sexualidade da Universidade de São Paulo (Prosex), na Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (USP), metade das brasileiras não tem orgasmo nas relações sexuais. Foram mais de 3000 participantes com idade entre 18 e 70 anos em São Paulo, Belo Horizonte, Rio de Janeiro, Salvador, Belém, Porto Alegre e Distrito Federal.

“Anorgasmia significa inibição recorrente ou persistente do orgasmo. As causas podem ser orgânicas como lesões neurológicas, traumas na medula espinhal e sistema nervoso ou psicossociais como falta de informação e crenças limitantes em relação ao prazer, que são as principais causas femininas. Embora em homens não seja comum, pode acontecer.”, explica May Irineu, terapeuta corporal há 14 anos.

A falta de comunicação entre os parceiros e o conhecimento limitado do próprio corpo são alguns dos pontos em questão quando o assunto é orgasmo. Possíveis consequências? Medo, angústia, ansiedade,  fuga do relacionamento sexual e, inclusive, diminuição da autoestima. O corpo inteiro é orgástico, não apenas os órgãos genitais. Por isso, questões como uso excessivo de álcool, drogas e problemas financeiros, podem interferir diretamente no alcance do clímax.

“Uma maneira interessante é conhecer os orgasmos sensoriais (não genitais). Esses promovem a saúde energética, auxiliam no desenvolvimento e fluxo da energia mais criativa que há no ser humano, aumentando a autoestima e o poder sexual. Orgasmo não está relacionado apenas a ejaculação. A pessoa pode sentir através do cheiro, toque, sabor, do ouvido – ouvir uma música que emociona, arrepia. Essas sensações são consideradas orgásticas”, finaliza a terapeuta.

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