Educação

“Currículo é território de disputa, por isso precisamos retomar a nossa história”

UNDIME bahia

Discutindo a trajetória histórica, fundamentos e princípios da Educação Quilombola, a Live 27 da Web TC Undime Bahia, amplia as discussões sobre a Educação Escolar Indígena e Quilombola e seus desdobramentos no currículo.

Como ação formativa proposta para a Etapa II do Programa de (Re)Elaboração dos Referenciais Curriculares nos Municípios Baianos, a Professora Rosemária Joazeiro Pinto de Sousa, fez um reflexão histórica sobre os processo de negação desde sempre para com os quilombolas.

“Ao longo dos anos estamos sempre lutando na contra-mão daquilo que está posto na forma da lei, e diga-se de passagem temos uma vasta legislação no Brasil, todavia, o grande desafio é fazer com que o que está ratificado na forma da Lei, se materializem”, destaca.

Ela lembra que existe uma educação que vai além da escola e precisa ser valorizada. “Toda essa carga positiva de identidade destes sujeitos que pertencem a uma comunidade que tem seus saberes e fazeres próprios e precisam ser respeitados, eis o grande desafio”, referenda a Lei 10.639, indicando que está normativa não pode ficar de fora deste processo de construção e reelaboração dos currículos.

Professora Rosemária Joazeiro Pinto de Sousa, Mestrado em Educação pela universidade Estadual do Sudoeste da Bahia – UESB. Graduação em História pela Universidade do Estado da Bahia-UNEB, Especialização em História Social, pela Universidade do Sudoeste da Bahia – UESB e Especialização em Gestão Educacional pela Faculdade Vasco da Gama.

Atualmente professora Auxiliar da Universidade do Estado da Bahia e Professora da Rede Estadual de Ensino, no Centro Territorial de Educação Profissional. Atuou como Secretária Municipal de Educação no Município de Caetité (2009-2016) e Coordenadora do Colegiado de História da Universidade do Estado da Bahia de 2006 a 2008.

Experiência na área Educação; Gestão Educacional; e História, com ênfase em História Medieval e Social do Brasil, atuando principalmente nos seguintes temas: memória, sertão, racismo, identidade, Educação para as Relações Étnico-Raciais e Educação Escolar Quilombola.

Militante do movimento Negro no sertão, com trabalhos publicados pela ANPUH e outros. Faz parte do Grupo de Trabalho de Elaboração do Plano Museológico e de Implantação do Museu do Alto Sertão.

Membro do Grupo de Pesquisa Cultura, Sociedade e Linguagem – CNPq e do Núcleo de Estudo, Pesquisa e Extensão Educacional Paulo Freire (NEPE).

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