Entretenimento

Como criar ambientes mais aconchegantes com a iluminação certa

Gostaria de sugerir a nota abaixo sobre a iluminação certa para cada 
ambiente. É possível publicar?

O texto foi escrito com a colaboração da engenheira civil Ana Alves, 
do Nosso Estúdio. Ela está a disposição para entrevistas!

Opções de fotos anexas referentes a 2 projetos da engenheira 
realizados na Casa da Roseira, em São Paulo – Créditos: Nosso Estúdio. 
Se precisar delas em alta me avise.

Peço que por favor, se for possível me envie o link da publicação para 
que possamos compartilhar.

Qualquer dúvida estou a disposição.
Beijos
Ana Carolina de Freitas
11 98110-6493

Como criar ambientes mais aconchegantes com a iluminação certa
Ana Alves, do Nosso Estúdio, fala sobre a importância de um bom 
projeto luminotécnico

Na hora de idealizar um projeto, a iluminação do ambiente pode ser uma 
das protagonistas no quesito decoração da casa. É ela que vai ajudar a 
valorizar determinados objetos e ambientes, além de proporcionar 
conforto, sofisticação e bem estar. Mas atenção, ela também pode 
condenar o projeto se não for bem planejada. Por isso, conhecer os 
principais conceitos técnicos de luminotécnica pode fazer toda a 
diferença na decoração, no ambiente residencial, ou na parte técnica, 
no ambiente corporativo. Mais do que o gosto pessoal na hora de 
escolher as luminárias é preciso considerar as atividades realizadas 
naquele cômodo e os “efeitos” que se pretende obter.

“Um bom projeto garante que você terá a quantidade ideal de luz e, 
consequentemente, os cenários esperados”, afirma a engenheira civil 
Ana Alves, do Nosso Estúdio.  Segundo ela, para definir aconchego 
luminotécnico, precisamos levar em consideração o contexto. A 
iluminação está diretamente ligada a tudo que compõe o ambiente: 
móveis, revestimento das paredes e uso do espaço. “Se o intuito é 
assistir um filme na sala, deve-se utilizar uma luz indireta, que não 
interfira no olhar do observador, tampouco reflita a imagem da TV e 
não deixe o ambiente demasiado iluminado. O foco é a TV. Então, spots 
nas laterais do painel ou uma sanca invertida, garantem esse cenário 
de concentração e até mesmo de cinema”, explica a engenheira.

Você já deve ter ouvido falar em cores de luzes. O que define a cor de 
uma lâmpada é a quantidade de Kelvin, ou seja, a temperatura dela. 
Lâmpadas brancas, requerem uma quantidade maior de temperatura e são 
encontradas comumente com 6.500 K. Lâmpadas amarelas utilizam menos 
temperatura e variam entre 2.700 e 3.000 K. Já a luz neutra, fica na 
média dos 4.000 K de temperatura.

“Se entendemos que luz ideal é aquela que reproduz melhor aquilo que 
queremos ver ou desejamos sentir, acabamos de desmistificar que a luz 
artificial ideal tem cor específica! Nem branca, nem amarela e nem 
neutra, mas a que eu me sinto bem e atende às necessidades”, afirma 
Ana Alves.

Segundo a engenheira, a parte mais importante da iluminação não é a 
cor, mas a quantidade de luz necessária para o ambiente e a quantidade 
do índice de reprodução da cor. No verso da lâmpada existem algumas 
informações que definem a qualidade do produto. Quanto maior o IRC, 
maior será a definição do objeto. Logo, as melhores sensações são 
aquelas onde eu tenho uma maior quantidade de IRC na lâmpada. 
“Sugere-se acima de 80, sempre. E, se for possível investir um pouco 
mais, acima de 90. Você nem vai acreditar quando conseguir enxergar 
perfeitamente os brilhos de uma pedra natural que reveste a parede da 
sua casa e até mesmo os veios da carne, ao cozinhar”, explica.

Lembrando que o IRC independe da cor escolhida. Seja branca, neutra ou 
amarela, para garantir uma boa iluminação no ambiente, escolha 
lâmpadas que tenham um alto índice de reprodução.

Outra dica importante é em relação a quantidade de Lumens, ou seja, 
quanto de luz é emitido através da lâmpada. Também conhecido como 
fluxo luminoso é ele quem determina a quantidade necessária de luz no 
ambiente. “Diferente do Watts, que determina a potência da lâmpada e o 
consumo de energia, a lâmpada mais eficiente é aquela que tem a maior 
quantidade de lumens e consome a menor quantidade de watts”, conta a 
engenheira.

Outra coisa importante de se observar é o posicionamento da 
iluminação. Quando saímos para caminhar na orla da praia, se estamos 
de frente para o Sol, geralmente utilizamos óculos, não é mesmo? Isso 
porque a luz diretamente em nossos olhos, além de prejudicial, 
dificulta a visão do que está à nossa frente, correto? A métrica para 
luz artificial é a mesma.

Logo, quando idealizo a distribuição da iluminação em um ambiente, 
sempre preciso pensar no que, como e por que quero iluminar. “Se vou 
fazer uma leitura, por exemplo, quero ter visibilidade total do livro. 
Então, direciono uma luz direta para o que estou lendo. Recomendamos 
um pendente ou um abajur de parede com regulagem, para que você 
consiga direcionar entre 30 e 60 cm da posição em que segura o livro”, 
sugere Ana.

Por fim, para dar ainda mais personalidade ao projeto luminotécnico da 
sua casa, procure um arquiteto ou designer de interiores para te 
ajudar a não cometer deslizes técnicos em situações específicas, e até 
mesmo, dar personalidade e vida a decoração da sua casa.

Sobre o Nosso Estúdio

Muito além dos projetos e das obras, o Nosso Estúdio une arquitetura e 
engenharia, oferecendo soluções a partir de um propósito, unindo 
profissionais, fornecedores e clientes através da ideação, inovação e 
realização.

Fundado em 2011, com o nome de Studio 7, o escritório hoje é comandado 
pela engenheira Ana Alves em parceria com diversos colaboradores de 
diferentes segmentos, tendo como princípio que negócios são feitos 
entre pessoas e não entre empresas.

Apoiados nos recursos e potencialidades de uma metodologia 
inteligente, BIM (Building Information Modeling ou Modelagem da 
Informação da Construção),  a consultoria contempla a construção de 
processos necessários para viabilizar, sustentar e desenvolver o 
empreendimento do cliente, desde a aquisição do terreno, concepção dos 
projetos e o gerenciamento de obras, otimizando tempo e custo e 
minimizando erros e riscos.

Através de uma metodologia de trabalho colaborativa, o Nosso Estúdio 
desenvolveu um modelo de negócios baseado na análise do comportamento 
dos profissionais, de forma a descobrir suas necessidades, desejos e 
expectativas, gerando, desta maneira, novos produtos, serviços e 
experiências com técnica, qualidade e simplicidade.

Atualmente com treze colaboradores, a empresa possui em seu portfólio, 
clientes como Andrade Gutierrez, Gafisa, Lock Engenharia, Conx, Renata 
Marques Arquitetura, Santander, entre outros, além de mais de 
cinquenta obras e reformas para clientes finais. Sempre trabalhando 
com projetos exclusivos e pensados especialmente para cada um.

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