Política

130 anos de nascimento do baiano Mário Augusto Teixeira de Freitas

O principal idealizador e pioneiro do IBGE

“Faça o Brasil a estatística que deve ter, e a estatística fará o Brasil como deve ser.”

Das muitas frases marcantes de Mário Augusto Teixeira de Freitas (1890-1956), esta talvez seja uma das que melhor sintetizam sua contribuição para o país. 

Pelo menos é a mais significativa para nós que trabalhamos no IBGE, herdeiros diretos da visão e da pulsão desse baiano que celebramos hoje, 31 de março de 2020, quando completam-se 130 anos do seu nascimento.

Nascido nesta data, em 1890, na cidade de São Francisco do Conde (Região Metropolitana de Salvador), Mário Augusto Teixeira de Freitas foi um dos pioneiros da pesquisa estatística nacional, o principal idealizador e o primeiro Secretário Geral do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

Em 1908, ingressou na Diretoria Geral de Estatística do Ministério da Agricultura, Viação e Obras Públicas. Formou-se em Direito, no Rio de Janeiro, em 1911, e, pouco depois, atuou como Delegado Geral do Recenseamento de 1920 em Minas Gerais. Produziu importantes trabalhos estatísticos no estado e foi convidado pelo governo, no início dos anos 1930, a colaborar na organização do Ministério da Educação e Saúde Pública, dirigindo a Diretoria de Informações, Estatística e Divulgação.

Teixeira de Freitas idealizou o Instituto Nacional de Estatística, criado em 1934 e instalado em 1936. Em 1938, o órgão passou a se chamar Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística – o IBGE. Até 1948, o baiano foi Secretário Geral do Conselho Nacional de Estatística, sendo o responsável por consolidar a organização estatística no país.

Foi um “homem singular e plural”, como afirma o professor Nelson Senra, servidor aposentado do IBGE e grande estudioso da vida e obra de Teixeira de Freitas, sobre quem já escreveu diversos livros. 

Senra lembra que Teixeira de Freitas transitava por inúmeras temáticas brasileiras e tinha a “habilidade de dar unidade a tantos temas, fazendo-o por um olhar numérico, através das estatísticas, sabendo que por elas mundos distantes se fazem presentes e se tornam conhecidos, podendo-se dessa forma neles agir, atuar, seja por meio de políticas públicas, seja em negócios privados.”

Mário Augusto Teixeira de Freitas morreu aos 65 anos, no dia 22 de fevereiro de 1956, no Rio de Janeiro.

Para saber mais sobre esse baiano ilustre, visite o site da Memória Institucional do IBGE. Na Biblioteca Digital do Instituto, é possível baixar e ler livros escritos por ele e sobre ele.

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