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Atriz de Amargosa revela dificuldades que teve para se manter na carreira

Fonte: Uol

Entre os casais de Órfãos da Terra um em especial tem ganhado destaque e o coração dos telespectadores há algumas semanas. Santinha (Cristiane Amorim) e Fauze (Kaysar Dadour) formam o improvável par que tem conquistado cada vez mais espaço na trama. A novela é o trabalho de estreia do ex-BBB na televisão e Cristiane tem 25 anos de experiência como atriz, carreira pela qual ela já passou grandes dificuldades para manter. Baiana de Amargosa, ela se formou na Escola de Teatro da UFBA (Universidade Federal da Bahia) em Salvador, onde fez carreira antes de se mudar para o Rio, há 14 anos. Para se manter na nova cidade, até arrumar trabalho, Cristiane afirma que teve dificuldades até para comer.

Era uma fase difícil. Já tive que comer um pão de manhã porque tinha guardar o outro para comer à noite. De comer arroz e feijão e não ter carne por alguns meses. Mas isso foi por eu ter escolhido vir para o Rio. Por sair de Salvador, de um mercado onde eu já trabalhava, me sustentava como atriz. Tive que vir para cá tentar crescer na carreira. Quando se chega em outra cidade e você não é ninguém, fica meio sem valor”, contou a atriz ao UOL. Em seus primeiros seis meses no Rio, Cristiane pagou as contas com o dinheiro que conseguiu ao vender seu carro, já velhinho, em Salvador. Com poucos trabalhos de participações na TV e o dinheiro acabando, ela conta que teve que se virar para se manter.

“Trabalhei na loja de um amigo de um amigo, que só durou dois meses. Não queria nada fixo para não mudar meu rumo. Vim com foco em fazer TV. Também trabalhei no bar de uma amiga, fui pesquisadora… Sempre ganhava muito pouco, só para pagar um quarto em Copacabana e comida. Passei por essa dificuldade com orgulho, sou determinada. Faço qualquer coisa para investir na carreira.”

Foi também nessa época que Cristiane tentou não depender de outras pessoas para trabalhar e fez, ela mesma, artesanato para vender na praia.

“Sempre me virei para continuar morando no Rio, uma cidade muito cara. Como sempre gostei de trabalhos manuais, fiz artesanato e tentei vender na praia. Nossa, foi terrível! Já coloquei barraca na Praça 15 (centro da cidade) com roupas que não usava mais. Foi um misto de fase ruim e feliz. Estava encantada com o Rio.”

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