Salvador e RMSSaúde

Arquitetura hospitalar pode ser solução para filas na saúde

Especializada no assunto, Fernanda Messias explica a importância de um arquiteto para projeção de áreas hospitalares.

Espaços apertados, infraestrutura precária e lotação em áreas comuns, são cenários que profissionais de saúde e pacientes estão acostumados a lidar no dia a dia. Refletida em números, uma pesquisa de opinião encomendada pelo Conselho Federal de Medicina (CFM), realizada pelo Instituto Datafolha, afirma que 55% dos brasileiros entrevistados consideram serviços públicos e privados de saúde ruim ou péssimo. 

Com apenas 10% dos brasileiros pesquisados considerando os serviços de saúde bom ou regular, os problemas visíveis dos sistemas de saúde vão desde o mal atendimento às longas filas em espaços precários e apertados.

Visando uma solução para esse cenário, a arquiteta e sócia da T3 Arquitetura, Fernanda Messias, discorre a respeito da arquitetura hospitalar para evitar conflitos de fluxo entre os setores da mesma unidade. 

Para desenvolver projetos em estabelecimentos de saúde, é preciso contratar um profissional de arquitetura com conhecimentos das atividades que serão desenvolvidas em cada local e as normas vigentes. A maioria das plantas exigem fluxos complexos e ambientes particulares, a depender do tipo de atividade que será exercida”, afirma Fernanda. 

O projeto arquitetônico, de modo algum, pode estar com fluxos cruzados. O conhecimento específico de um arquiteto para enxergar o fluxograma e a logística de cada setor evita posteriormente conflitos, lotações e demoras, tornando o ambiente mais funcional, um dos principais requisitos na arquitetura hospitalar”, complementa a profissional.

Em relação as dificuldades para aprovar um projeto na área de saúde, a arquiteta assegura que a principal delas é obter o alvará de funcionamento. Tendo passado pela aprovação da vigilância sanitária, o planejamento passa a ser orientado pela Resolução de Diretoria Colegiada (RDC), nº 50, que norteia toda a infraestrutura dos estabelecimentos assistenciais de saúde.

É necessário na hora de planejar um projeto arquitetônico hospitalar, ter um olhar atento, porque tanto em clínicas, como hospitais existem espaços com suas restrições e regras. Áreas mínimas, ambientes obrigatórios e também materiais adequados a serem utilizados precisam ser levados em consideração para entregar um projeto funcional e prático, solucionando uma boa parcela dos problemas desses estabelecimentos”, conclui.

Para conhecer mais sobre arquitetura hospitalar, e sobre a T3 Arquitetura, acesse instagram.com/t3_arquitetura/ ou www.t3arquitetura.com.br/.

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