A partir do próximo dia 15 de março, uma segunda-feira, as instituições de ensino superior mantidas pelo governo federal iniciarão uma paralisação nacional dos docentes. O movimento, que já tem a participação de diversas universidades em território nacional, tem como objetivo principal a busca por reajuste salarial justo e melhores condições de trabalho.
A principal reivindicação dos docentes das instituições de ensino superior públicas é a correção salarial de 22,71%, dividida em três partes iguais de 7,06% nos períodos de 2024, 2025 e 2026. Em contrapartida, o governo federal está propondo uma ausência de reajuste para o ano atual e dois aumentos de 4,5% nos anos seguintes. As demais, a equiparação dos benefícios e auxílios com os oferecidos aos funcionários do Legislativo e do Judiciário também é uma das exigências da classe.
A representação sindical do Sindicato Nacional dos Professores das Universidades (Andes-SN) garante a continuidade dos serviços básicos durante a paralisação. Além disso, um grupo de greve local foi estabelecido, incluindo membros da diretoria sindical, conselheiros representativos e a equipe de mobilização da negociação salarial.
O Ministério da Educação (MEC) informou que está empenhado em encontrar maneiras de reconhecer o trabalho dos profissionais da educação, por meio de um diálogo aberto e respeitoso com as diferentes categorias. O órgão destacou o aumento de 9% concedido aos servidores públicos no próximo ano e comunicou que equipes ministeriais estão envolvidas em discussões com as categorias. Um novo encontro da mesa setorial que discute as condições de trabalho está marcado para os próximos dias.
()