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4 de cada 10 domicílios em Salvador ficam em favelas e assemelhados

3ª maior proporção entre as capitais

Em dezembro de 2019, Salvador tinha 375.291 domicílios ocupados em áreas de aglomerados subnormais (favelas e assemelhados). Eles representavam 41,83% de um total estimado em 897.098 na capital; 

Em dezembro de 2019, Salvador tinha 375.291 domicílios ocupados em áreas de aglomerados subnormais, também chamados de favelas e assemelhados. 

Isso significa que, no ano passado, 4 em cada 10 residências onde moravam pessoas na capital baiana (41,83% de um total estimado em 897.098) estavam em locais onde, além de não haver a posse formal do terreno, verificava-se pelo menos uma das seguintes características: inadequação do abastecimento de água, do fornecimento de energia, da coleta de lixo ou do destino de esgoto; existência de padrão urbanístico irregular; ou restrição de ocupação do solo.

Considerando-se todos os 734 municípios brasileiros onde foram identificados aglomerados subnormais até dezembro de 2019 (13,2% do total de 5.570), Salvador tinha o 3o maior número absoluto de domicílios nessas áreas, atrás das cidades de São Paulo (4.104.611) e Rio de Janeiro (2.352.594). 

Entre as capitais, tinha também o terceiro maior percentual de residências localizadas em aglomerados subnormais, abaixo apenas de Belém/PA (55,49%) e Manaus/AM (53,38%). 

Levando-se em conta todos os municípios brasileiros com aglomerados subnormais, Salvador ficava com o 10o maior percentual de domicílios localizados nessas áreas. O ranking, nesse caso, era liderado pelas cidades de Vitória do Jari/ AP (com 74,0% dos domicílios ocupados em áreas de favelas e assemelhados), Viana/ ES (68,9%) e Marituba/ PA (61,2%).

As duas tabelas a seguir trazem o ranking dos 20 municípios com maiores percentuais de domicílios ocupados em aglomerados subnormais e das capitais, em 2019.

Bahia tem o 3o maior número absoluto (469.677) e o 6o maior percentual de domicílios ocupados em aglomerados subnormais (10,62% do total)

O percentual de domicílios em aglomerados subnormais em Salvador era bem superior ao da Bahia como um todo, evidenciando o caráter predominantemente urbano e metropolitano desse tipo de ocupação para moradia. No estado, 1 em cada 10 domicílios ocupados estavam em área de favelas e assemelhados em 2019: 469.677 ou 10,62% do total, estimado em 4.422.073. 

Assim, embora a Bahia seja o 3o estado em número absoluto de domicílios ocupados em aglomerados subnormais, abaixo de São Paulo (1.066.813) e Rio de Janeiro (717.326), fica com o 6o lugar em participação percentual dos domicílios em favelas no total. Amazonas (34,59%), Espírito Santo (26,10%) e Amapá (21,58%) lideram o ranking. 

No Brasil como um todo, estima-se que havia 5.127.747 domicílios ocupados em áreas de aglomerados subnormais (7,8% do total).

33 municípios baianos têm domicílios em aglomerados subnormais. Depois de Salvador, Ilhéus tem 2maior número e percentual no estado

Na Bahia, além de Salvador, foram identificadas áreas de favelas e assemelhados em outros 32 municípios, somando 33 ao todo, ou seja, 7,9% das 417 cidades baianas. 

Dos 572 aglomerados subnormais identificados no estado em 2019, a capital concentrava quase a metade: 270 ou 47,2% estavam em Salvador. Feira de Santana ficava como segundo maior número de aglomerados subnormais do estado (65), e Itabuna vinha em terceiro lugar (40 aglomerados).

Porém, em número e proporção de domicílios em áreas de favelas e assemelhados, depois da capital, vinha Ilhéus, com 21.123 residências ocupadas em aglomerados subnormais, o que representava pouco mais de 1/3 dos domicílios do município (34,59%). 

Feira de Santana, ficava com o terceiro maior número absoluto de domicílios em aglomerados subnormais (14.686, 7,2% do total) e Vera Cruz, na Região Metropolitana de Salvador, tinha o terceiro maior percentual do estado (24,31%, que representavam 3.022 domicílios em aglomerados subnormais).

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